O presidente interino Michel Temer tem seguido à risca sua determinação sobre não desperdiçar energia respondendo as ofensas de Dilma, Lula e de setores da oposição ao seu governo. Temer avalia que não há sinais de que estas pessoas estejam realmente engajadas na recuperação da economia do país e que seus discursos visam apenas desestabilizar a retomada do crescimento.
"Cair na armadilha do jogo de palavras promovido pelo PT no submundo do jornalismo corrupto não vai ajudar em nada o país. Na medida em que o governo tenta se reconstruir, perseguindo o propósito de restaurar a confiança e a dignidade na administração pública, é natural que apareçam algumas "laranjas podres", avalia um dos interlocutores do governo.
A situação do ministro da Transparência, Fabiano Silveira, que foi gravado orientando o Renan Calheiros sobre a Lava-Jato é um exemplo clássico. Silveira foi indicado justamente por Renan. Mas antes de tomar qualquer decisão, o Temer foi falar com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que é a pessoa mais indicada para recomendar alguma medida neste caso.
"Não adianta nada fazer espetáculo quando um ou outro membro do governo for denunciado ou aparecer envolvido em escândalos. A determinação do presidente é a de cortar, demitir imediatamente, até mesmo para evitar qualquer desconforto".
Sobre as intrigas da Dilma e do Lula, esqueçam. Temer não vai perder tempo respondendo provocações. Quem quiser contribuir para o país, tem que ter propostas ou críticas pertinentes. Não adianta nada gastar energia com intrigas que são criadas com o claro propósito de prejudicar o país.
A política de contenção de crises no governo será a mesma adotada em relação ao controle de fronteiras. “Por determinação do presidente Michel Temer, nós criamos um comitê executivo de coordenação e controle das fronteiras, uma ideia que já era antiga dentro da estrutura administrativa brasileira”, declarou Eliseu Padilha.
OADM