Arábia Saudita não iria durar seis meses, sem o apoio dos Estados Unidos, disse ontem o candidato republicano à presidência americana Donald Trump.
“Se não cuidaremos a Arábia Saudita, não estaria lá mais do que seis meses … E ninguém tem mais dinheiro do que ela”, disse Trump em um comício no Estado de Nova York. Trump meses antes tinha afirmado que o país árabe deve pagar pelo apoio dos EUA porque, em sua opinião, se não fosse por Washington não existia Riad.
Enquanto isso, em outras declarações sobre a Arábia Saudita à rede de TV americana Fox News, o candidato republicano disse “inédito” o relatório do Senado norte-americano sobre os ataques de 11 de setembro de 2001 que revelou “o papel da Arábia Saudita” nestes ataques terroristas.
O capítulo final do relatório sobre o atentado de 11 de setembro- de cerca de 28 páginas- mostra o apoio de um diplomata saudita que trabalhou naquele tempo no Consulado do seu país na Califórnia, pelo menos, dois dos 19 dos sequestradores quando chegaram aos Estados Unidos. Atualmente, o Congresso debateu a necessidade de desclassificar este capítulo do relatório.Mas as autoridades sauditas advertiram em meados de abril o Governo norte-americano que iriam retirar seus investimentos nesse país se o Congresso aprovasse legislação que permitiria seu país responsável pelos ataques.
Embora 15 dos 19 participantes nos ataques fossem cidadãos sauditas, pesquisa anterior sempre tinha ignorado de estabelecer ligações claras entre o país árabe e estes indivíduos. O último capítulo do relatório, que é de extrema importância para esclarecer as origens desses ataques foi classificado por ordem do presidente dos EUA, George W. Bush (2001-2009) para proteger as relações entre Washington e Riad.
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