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Vice-Presidente do Knesset israelense pede campos de concentração em Gaza

(04-08-2014) Um funcionário israelense pediu campos de concentração em Gaza, “a conquista de toda a Faixa de Gaza e aniquilação de todas as forças de combate e seus apoiadores”.

Moshe Feiglin, Vice-Presidente do Knesset israelense e membro do governante Partido Likud do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, postou a mensagem inflamatória em sua página no Facebook no fim de semana.

Ele estabelece um plano detalhado para a destruição de Gaza – que inclui o transporte de seus moradores a todo o mundo – em uma carta dirigida ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.

A mensagem, que recebeu mais de 2.000 likes em sua página, lista quatro pontos de ação que ele quer aplicar o mais rapidamente possível.

Feiglin detalha a primeira como “definindo o inimigo” e afirma: “O inimigo estratégico é o Islã extremista árabe em todas as suas variedades, do Irã para Gaza, que visa aniquilar Israel em sua totalidade. O inimigo imediato é o Hamas. (Nem os túneis, e não os foguetes, mas o Hamas.) ”

Ele diz que uma outra parte importante de seu plano é a “conquista de toda a Faixa de Gaza, e aniquilação de todas as forças de combate e os seus apoiantes.

A guerra em Gaza, agora em sua quarta semana, deixou mais de 1.800 palestinos mortos.

Feiglin detalha como ele quer que o primeiro-ministro israelense ‘transforme Gaza em Jaffa, uma cidade israelense florescendo com um número mínimo de civis hostis.”

Em 1948 Jaffa era uma cidade palestina, mas houve um êxodo de sua população árabe quando ela foi tomada pelo exército israelense e as milícias judaicas da direita.

Na carta que expressa seu desejo para a IDF encontrar áreas na fronteira do Sinai para estabelecer ‘acampamentos de tendas… até que os destinos de emigração relevantes sejam determinados.

Ele diz que o fornecimento de eletricidade e água para a Faixa de Gaza seria desligada antes de ser ‘bombardeada com potência máxima de fogo.’

Feiglin explica como a IDF, então, ‘exterminaria nichos de resistência, no caso de que permaneça.”

Parte de seu plano inclui o transporte das pessoas que vivem em Gaza para todo o mundo.

Ele diz incentivar o movimento daqueles que voluntariamente concordem em emigrar, será dado “um pacote de apoio econômico generoso.”

Mas aqueles que resistirem a saida de suas casas serão obrigados a assinar públicamente uma declaração de lealdade para com Israel, e receberão um cartão de identificação azul semelhante ao dos árabes de Jerusalém Oriental.

Então a lei israelense será estendida para cobrir toda a Faixa de Gaza e ‘a cidade de Gaza e em seus subúrbios será reconstruída como verdadeiras cidades turísticas e comerciais israelenses.’

Um segundo cessar-fogo em Gaza entrou em colapso em apenas seis minutos nesta manhã depois de que um jato F16 israelense destruiu uma casa em um campo de refugiados à beira-mar, matando uma menina de oito anos de idade e ferindo dezenas.

Israel anunciou o cessar-fogo temporário para facilitar a entrada de ajuda humanitária e permitir que algumas das centenas de milhares de palestinos deslocados por uma guerra de quase quatro semanas de idade para ir para casa.

O Hamas disse que não iria observar a trégua, e advertiu as pessoas a agir com extrema cautela quando se aventurar para as ruas depois de acordos temporários anteriores de cessar-fogo entraram em colapso em um frenesi de derramamento de sangue.

A página do Facebook de Feiglin é verificável, uma vez está relacionada a partir de sua página oficial no site do Knesset.

Fonte: dailymail.co.uk

Comentário do blog caminho alternativo

Estas imagens resumem o que acabamos de ler.

Em 1933, Joseph Goebbels, ministro de propaganda nazi, mandou alcunhar esta medalha para comemorar a viagem do Barão Leopold Itz Edler von Mildenstein à Palestina e Kurt Tuchler, funcionário da Federação Sionista da Alemanha. Do lado da estrela dizia em alemão: EIN NAZI FÄHRT NACH PALÄSTINA (Um nazi viaja à Palestina); e do lado da suástica, UND ERZÄHLT DAVON IM ANGRIFF (E é narrado no Angriff). Por essa mesma época já estava em funcionamento o Acordo de Haavara entre o Regime do Terceiro Reich e o Sionismo Laborista do terrorista Ben Gurion, quem proclamou oficialmente a independência do Estado de Israel, em 14 de maio de 1948.

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