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A propaganda da Veja contra a Venezuela e o Irã terão consequências para a América do Sul
Parece que a revista Veja assumiu sua posição ativa na guerra contra a Venezuela e o Irã, pois inventou uma suposta relação entre estes dois países com a Argentina. O texto foi publicado no dia 14-03-2015, titulado “Chavistas confirmam conspiração denunciada por Nisman“.
Vejamos, a Veja quer relacionar a Venezuela com o Irã através da causa AMIA na Argentina? Está claro que querem arrumar um pretexto para uma intervenção na Venezuela e um ataque ao Irã, ambos países ricos em petróleo.
Os meios corporativos sionistas internacionais já estão republicando o artigo da Veja, ou seja, a “notícia bombástica” se alastra de forma sincronizada para cumprir um objetivo específico, desestabilizar a Argentina e demonizar a Venezuela e o Irã.
Publicado pelo sionista La Nación: “Segundo Veja, Irã teria financiado a campanha de Cristina Kirchner em troca de impunidade pela AMIA”
Publicado pelo Sionista El País: “Según Veja, Irán financió campaña de CFK a cambio de impunidad en AMIA”
Publicado pelo sionista Infobae: “Caso AMIA: ex chavistas confirman la conspiración Irán-Kirchner denunciada por Nisman“.
Publicado pelo sionista Jewish Telegraphic Agency: “Report backs Nisman’s claims on Argentina-Iran conspiracy in AMIA bombing”
Publicado pelo sionista Times of Israel: “Iran reportedly paid Argentina to get off hook on AMIA bombing”
Publicado pelo sionista Business Insider: “Bombshell report alleges Argentina, Iran, and Venezuela were once all bound together by sex, drugs, and nuclear secrets”
Óbviamente esta fantochada é nada menos que propaganda encomendada por Israel e EUA. O texto do artigo parece ter sido redigido pelas embaixadas de ambos, só faltou a assinatura.
Não basta a Veja trabalhar contra o Brasil e a Petrobrás, agora assume posição ativa na guerra contra a Venezuela e Irã. E por “coincidência” os três países são ricos em petróleo.
Já se sabe que o promotor Nisman era agente de Israel e que a suposta “pista iraniana” nunca existiu. Toda a papelada com as supostas “evidências” contra o Irã foram enviadas ao agente triplo da SI(inteligência argentina), CIA e Mossad, Jaime Stiuso e depois repassada ao agente de Israel, Alberto Nisman, para que a usasse como denúncia contra Cristina Kirchner e o Irã.
Caso AMIA Argentina: a verdade sobre a morte do promotor Nisman
Promotor Nisman: Agente de Israel na Argentina
Juan Gabriel Labaké: “A morte de Nisman têm o selo da CIA”
Especialistas em energia desqualificaram a denúncia de Nisman
Documentário: A verdade sobre o atentado contra a AMIA
Mesmo morto, Nisman está sendo usado pelo sionismo internacional para propagandear contra o Irã. O judeu bilionário e sionista Paul Singer criou um “prêmio Alberto Nisman” e um site com seu nome para promover a mentira de que o Irã atacou a AMIA.
Paul Singer lançou o “prêmio Alberto Nisman” e um site sobre ele
E quem é Paul Singer? É o proprietário do fundo de investimento abutre NML Capital que está extorquindo a Argentina e ao mesmo tempo é quem financia campanha anti-Irã desde os EUA.
A verdade sobre a dívida pública Argentina
Bilionário sionista financia grupo anti-Irã nos EUA
Como vemos, trata-se de uma conspiração sionista internacional para desestabilizar a América do Sul e colocar a Venezuela no raio de ação militar estadunidense, utilizando o caso AMIA como pretexto.
As consequências a nível diplomático para o Brasil são graves, pois a Veja cita o nome da embaixadora argentina Nilda Garré, como sendo a “interlocutora” entre Irã-Venezuela e no texto não é citado nenhum nome dos supostos “chavistas”. Como a revista da extrema-direta brasileira não divulgou nenhuma evidência, a reação da embaixadora argentina foi imediata.
A carta de uma embaixadora argentina ao diretor da Veja
Sem qualquer base na realidade, a Veja insinuou que Nilda Garre teria se relacionado com Hugo Chávez e conspirado um programa nuclear argentino.
A revista que o senhor dirige, no número da data de 14 de março de 2015, sob o título “Chavistas confirmam conspiração denunciada por Nisman”, em seus parágrafos finais, me coloca falsamente como a interlocutora argentina dos Ministros da Defesa das repúblicas do Irã e da Venezuela em conversas sobre um suposto programa nuclear argentino pelo qual o presidente iraniano teria tido interesse. O artigo acrescenta uma versão sem base na realidade, falsa e maliciosa de supostos informantes chavistas – não citados – sobre uma relação pessoal íntima que eu teria tido com o Presidente Hugo Chávez.
Conclui atribuindo a mim, também sem um só elemento que permita chegar as fontes, a posse de segredos sobre temas nucleares. Destaco que tal afirmação aparece entre aspas, sugerindo que a versão lhes foi dita por algum porta-voz.
Por meio desta, e em exercício do direito de resposta previsto na Constituição da República Federativa do Brasil, requeiro que se publique na revista Veja, em suas versões impressa e digital, no mesmo espaço dedicado a minha pessoa, que desminto categoricamente todo o conteúdo a que me aludem de modo agravante e inexato.
Preparo-me, da mesma forma, para acionar judicialmente em caso de negativas injustificadas ou silêncio. Assim como informo que, em caso de não dar publicidade à presente, tomarei as medidas para que seu texto circule de acordo com minhas possibilidades.
Quero manifestar que tenho expectativas de que a revista cumprirá com os deveres éticos de levar a seus leitores esta resposta a seus conteúdos. Principalmente, e sobretudo, quando não chegou junto à envolvida o teor dos ditos publicados. É sabido que isso é de praxe, tanto como o fato de as opiniões serem livres e os fatos, sagrados. Ambas as premissas faltaram, com despreocupação pela verdade, na nota pela qual se pede resposta.
Por último: desejo informar que o presente é formulado em um todo de acordo com os padrões do exercício à liberdade de expressão recomendados pela Relatoria Especial da CIDH durante o ano de 2009, estando a cargo a Dra. Catalina Botero, recentemente premiada pela SIP: “Se é apresentado efetivamente um abuso da liberdade de expressão que cause um prejuízo aos direitos alheios, deve-se acudir ás medidas menos restritivas da liberdade de expressão para reparar tal prejuízo: em primeiro lugar, ao direito de retificação ou resposta, consagrado no artigo 14 da Convenção Americana; se isso não bastar, e se demonstra a existência de um dano grave causado com a intenção de prejudicar ou com evidente despreço pela verdade, poder-se-ia acudir a mecanismos de responsabilidade civil que cumpram com as condições estritas derivadas do artigo 13.2 da Convenção Americana” (Marco Jurídico Interamericano sobre o Direito à Liberdade de Expressão OEA/Serv.L./V/II, CIDH/RELE,INF.2/09,30 de dezembro de 2009).
Nilda Garre é embaixadora, representante permanente da República Argentina diante da Organização dos Estados Americanos.
Tradução de Daniella Cambaúva.
Fonte: cartamaior.com.br
O Itamaraty deveria com urgência tomar as devidas providências contra a Veja por tentar criar um conflito diplomático entra nações sul-americanas através de artigos fantasiosos que não apresentam nenhuma evidência do que está sendo “denunciado”.
Com esta farsa a revista preferida dos neoliberais fascistas está tentando criar atritos diplomáticos entre Brasil e Argentina, que são países com estreitos laços comerciais e estratégicos. Existe aqui interesses geopolíticos e está em curso um “golpe brando” patrocinado pelos EUA-Israel com o apoio de meios sionistas como a Veja no Brasil e o La Nación na Argentina.
O governo brasileiro deve investigar urgentemente este fato para impedir que esta propaganda seja usada como pretexto para criar mais problemas aos países sul-americanos.
Uma observação: para que serve a ABIN(Agência Brasileira de Inteligência)? Se supõe que uma agência de inteligência esteja à serviço dos interesses nacionais e que seja capaz de prever agressões e conspirações contra os interesses da nação. O Mossad(Israel), a CIA(EUA) e o Mi6(Inglaterra) funcionam perfeitamente à favor de seus respectivos regimes. Por que a ABIN nunca foi citada nos evidentes ataques especulativos e mediáticos contra empresas brasileiras como a Petrobrás. É algo realmente preocupante.
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