Acrônimo e Lava Jato juntas: delator relata propina de R$ 3 milhões em local onde estava Pimentel
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Acrônimo e Lava Jato juntas: delator relata propina de R$ 3 milhões em local onde estava Pimentel


Roberto Trombeta afirmou que o hoje governador Fernando Pimentel estava presente


Delator da operação Lava Jato, o contador Roberto Trombeta afirmou aos procuradores da República que o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), estava na residência do dono do Grupo Caoa, numa reunião, em agosto de 2014, em que lhe foi solicitado a participação no repasse de R$ 3 milhões, em dinheiro vivo, para o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, dono da Gráfica Brasil. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.

“Chamou a atenção do declarante Roberto Trombeta haver avistado no interior daquela residência a pessoa de Fernando Pimentel, então candidato ao governo de Minas Gerais, não mantendo contato com o mesmo além do visual”, contou Trombeta aos procuradores da República, em Curitiba, nos autos da Lava Jato.

Bené está preso desde abril, como operador de propinas do petista. Os dois foram denunciados na operação Acrônimo pelo recebimento de valores ilícitos do Grupo Caoa. Foi identificado o repasse de R$ 2 milhões para empresas de Bené, que teriam o governador e sua campanha como beneficiários – valor esse também citado por Trombeta como um “repasse oficial”.

Os R$ 3 milhões, que não teriam chegado a ser repassados integralmente, foram dados em dinheiro vivo na sede da Caoa, em Brasília, entre agosto e setembro de 2014, durante a campanha de governador – que tinha Bené como integrante. Sob risco de perder os benefícios de sua delação premiada na Lava Jato, como operador de propinas das empreiteiras OAS e UTC, Trombeta confessou em depoimento prestado no dia 29 de maio ter cuidado das offshore do Grupo CAOA, abertas para movimentar contas em outros países, e confirmou os repasses em Minas.

Em nota ao jornal “O Estado de S. Paulo”, a defesa de Fernando Pimentel lembrou que Trombeta é acusado pelo Ministério Público Federal de mentir e ocultar documentos prometidos por ele na negociação do acordo de delação premiada no âmbito da assim chamada operação Lava Jato e, por esta razão, a delação pode ser anulada.

A defesa completa que como Pimentel não é acusado na Lava Jato, “desconhece por completo os assuntos narrados e só pode se basear nas informações repassadas pela reportagem, que não deixa sombra de dúvida: nada do que foi relatado liga Pimentel a essas supostas tratativas”. “Nada a não ser a palavra de alguém que é acusado de mentir em sua delação. Nada além de ‘ter avistado’ alguém que poderia, em sua avaliação, ser Fernando Pimentel em um desses supostos encontros”, diz a nota.




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