Analistas acreditam que Rússia não poderá impedir intervenção militar na Síria
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Analistas acreditam que Rússia não poderá impedir intervenção militar na Síria


A Rússia não poderá impedir a intervenção militar dos Estados Unidos e de outros países ocidentais na Síria, mas tentará organizar um grupo de países que se opõem à solução do conflito pela força, segundo alguns analistas internacionais. "Não há nenhuma possibilidade de impedir a intervenção, posto que os Estados Unidos e seus aliados não pretendem obter a aprovação do Conselho de Segurança da ONU", disse o presidente do Conselho para a Política Externa e de Defesa da Rússia, Fyodor Lukyanov. Ele acredita que, em resposta, Moscou procurará reunir um grande grupo de opositores da operação militar para exercer pressão.

A diretora do Centro para a Ásia e o Oriente Médio do Instituto Russo de Estudos Estratégicos, Elena Suponina, compartilha essa visão e diz que a Rússia se limitará a criticar a ação militar, mas não entrará em ação. "A força da Rússia consiste em suas habilidades diplomáticas e no peso que ela tem no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Porém,como esta operação deve ser realizada à margem da ONU, Moscou não pode reagir”, disse a especialista, acrescentando que a situação “pode não ser tão ruim”, porque, apesar de sua gravidade, “o problema sírio não é motivo suficiente para iniciar um confronto mais duro com o Ocidente”, já que as relações entre o Kremlin e a Casa Branca já estão muito abaladas.

De acordo com o presidente do Instituto para o Oriente Médio e Israel, Evgueni Satanovski, a reação de Moscou, em caso de uma intervenção ocidental na Síria, será "colérica e diplomática e mostrará a toda a humanidade a diferença entre o agressivo bloco ocidental e a progressiva Federação Russa".

Enquanto isso, o diretor do Centro Nacional Egípcio para Estudos do Oriente Médio, Mujahid Muhammad Az-Zayat, afirma que os Estados Unidos ameaçam a Síria com a intervenção militar porque que se mostram preocupados com os recentes êxitos das tropas do governo de Damasco. Em sua opinião, "as ameaças de intervenção militar feitas pelos Estados Unidos, Europa e Turquia, na verdade, poderiam ser uma tentativa de impor uma solução política do conflito ao Presidente sírio, Bashar al-Assad, uma solução negociada que ele não estaria mais disposto a aceitar após a virada em favor de suas tropas".

Agências internacionais e Diário da Rússia



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