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Carga tributária mata indústria de defesa, afirma executivo de vendas da Avibras
Companhia brasileira de desenvolvimento de tecnologias e produtos de Defesa participou do seminário da Fiesp para a Escola de Guerra Naval
Alice Assunção, Agência Indusnet Fiesp, 29/04/2014
A carga tributária que incide sobre os produtos de Defesa fabricados no Brasil pode chegar a 54%, segundo o Marco Aurélio Rodrigues de Almeida, executivo de vendas da Avibras, tradicional companhia brasileira que desenvolve tecnologias e produtos para o setor, sobretudo para a Força Aérea Brasileira.
“A carga tributária realmente mata os nossos produtos. Estamos atuantes em Brasília com o intuito de fazer com que, cada vez mais, esse processo de estratégia e de produto seja incorporado de forma que empresas da base industrial de defesa possam competir com o mercado externo em pé de igualdade”, afirmou Almeida.
De acordo com o executivo, as Forças Armadas do país conseguem comprar sistemas e produtos de defesa sem imposto, enquanto a carga para os componentes fabricados no Brasil pode chegar a 54%, “se falarmos de IMCS, IPI, PIS, Cofins e outros”.
Almeida participou de uma apresentação do Departamento da Indústria de Defesa, o Comdefesa, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para alunos da Escola de Guerra Naval.
Durante o encontro, representantes de empresas que atendem às Forças Armadas brasileiras com serviços de tecnologias e com produtos como mísseis, aeronaves e sistemas de rastreamento apresentaram oportunidades do setor e novos projetos que estão em andamento.
O gerente comercial da Atech, empresa do grupo Embraer que desenvolve tecnologias de Defesa, Vinicius Augusto Meng, apresentou alguns projetos da companhia para a Marinha Brasileira.
Segundo Meng, 52% dos contratos da Atech é com a Marinha. “Nós queremos ser parceiros estratégicos da Marinha porque a gente tende a assegurar a soberania e garantir soluções tecnológicas de ponta e classe mundial”, concluiu.
Foto: Marco Aurélio, executivo de Vendas da Avibras: “Carga tributária mata produtos de Defesa”. Helcio Nagamine/Fiesp
Fonte: FIESP
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