Crise do Euro
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Economista Roger Nightingale:“Recomendo que Merkel reconheça que euro está morto”

A chanceler alemã, Angela Merkel, deveria usar a viagem oficial de terça-feira a Atenas para reconhecer que o euro está morto, e enterrá-lo, disse o economista Roger Nightingale à TV CNBC.

“O que eu recomendo que ela faça é reconhecer que o euro está morto. Se você deixar um corpo ao redor depois que morre, cheira e causa infecção”, disse ele

A primeira viagem de Merkel a Grécia desde a eclosão da crise da dívida europeia é visto por alguns como um sinal de que ela quer que o país continue na zona do euro, apesar de suas graves dificuldades econômicas. A expectativa é que a primeira-ministra alemã manifeste o seu apoio às novas medidas de austeridade, exigidas pelos credores internacionais em troca da concessão de uma nova parcela da ajuda financeira.

Na segunda-feira, milhares de pessoas manifestaram-se em frente ao parlamento grego contra a visita da chanceler alemã, Angela Merkel, e as medidas de austeridade que o Governo de coligação negocia com os credores internacionais.

Novos protestos potencialmente violentos são esperados para esta terça-feira, segundo a mídia grega.

Governo português impõe austeridade e greve é convocada

Governo anuncia novas medidas de austeridade contra a crise - Fonte Governo de Portugal

Será “um enorme aumento de impostos”. Foram com estas palavras que o ministro das Finanças de Portugal, Vítor Gaspar, explicou as novas medidas de austeridade para combater a crise que sufoca a economia do país desde 2009. O pacote, anunciado durante coletiva de imprensa na última quarta-feira, dia 3 de outubro, em Lisboa, determina a subida de cerca de 30% no Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS).

O aumento da tributação será sentido no rendimento das poupanças, nas pensões, nas transações financeiras e nos preços dos produtos de luxo e tabaco. O governo aprovou ainda medidas para combater a economia informal, responsável por pelo menos 25,4% do Produto Interno Bruto (PIB) lusitano em 2011, segundo um estudo da Universidade do Porto.

As novas medidas de austeridade fazem parte do Orçamento de Estado para 2013, que será apresentado à Assembleia da República no dia 15 de outubro. Até lá, novas propostas poderão ser acrescentadas ao texto oficial, como o já cogitado aumento no Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), tarifa fiscal cobrada das empresas que atuam no país.

E as más notícias não param por aí. O governo também reviu a taxa de desemprego de 16% para 16,4% em 2013. A estimativa é que mais de 50 mil postos de trabalho desapareçam no próximo ano. Para o secretário de Estado do Emprego, Pedro Silva Martins, “obviamente são números muito elevados que merecem a maior preocupação”. A expectativa é que o índice comece a cair apenas em 2014. “Estamos a tomar as medidas necessárias para que, tanto agora, como num futuro próximo, o desemprego possa baixar”, frisou o secretário.
Gráfico do desemprego na União Europeia - Arte Branco Di Fátima

De acordo com dados divulgados na última semana pela Eurostat, órgão oficial de estatísticas da União Europeia (UE), o desemprego em Portugal chegou aos 15,9% em agosto. O índice é o mais alto já registrado desde 1983, ano em que a Eurostat começou a recolher os dados. Portugal é o terceiro membro da EU com maior número de pessoas fora do mercado de trabalho, atrás apenas da Espanha e Grécia. A média do desemprego entre os 27 países do bloco econômico chegou a 10,5% no mesmo período.

Greve Geral

A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) convocou para o dia 14 de novembro uma greve geral. O anúncio foi feito pelo Conselho Nacional da central sindical, na última quarta-feira (3), em resposta as medidas de austeridade anunciadas pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, em rede nacional de televisão.

“Os trabalhadores e o povo não estão subjugados a um governo mentiroso que, depois de arruinar a vida de milhares de famílias, já anunciou que vai inscrever no Orçamento de Estado mais medidas dirigidas ao roubo nos salários e ao agravamento da carga fiscal”, diz a resolução publicada no site da CGTP para justificar a paralisação.

Desde sexta-feira (5), a central sindical promove a ‘Grande Marcha Contra o Desemprego’ em várias cidades lusitanas. Com duas frentes, uma que parte da região do Minho (norte) e a outra do Algarve (sul), o objetivo é levar milhares de pessoas para protestar, no dia 13 de outubro, na frente da Assembleia da República.

Já a União Geral de Trabalhadores (UGT), segunda maior central sindical de Portugal, convocou uma manifestação para 26 de outubro. No entanto, descarta a possibilidade de aderir à greve geral. O secretário da UGT, João Proença, taxou como “ações sectárias” o fato da CGTP “convocar uma paralisação sem qualquer diálogo”.

Moções de Censura

Primeiro-ministro se defende das moções de censura na Assembleia da República - Fonte Governo de Portugal

O Partido Comunista Português (PCP) e o Bloco de Esquerda (BE) apresentaram, também na última quinta-feira (3), moções de censura ao governo na Assembleia da República. Os textos, vetados pelos deputados da base aliada do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmam que Portugal “está a empobrecer com a miséria, o sofrimento e até a fome” e que “o governo deixou de ter credibilidade para dirigir o país”. Esta é a segunda vez que Passos Coelho se defende de moções de censura em apenas 18 meses.

O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, disse ter certeza que “o país se afundará nos próximos anos” e que “com este governo é muito evidente que não há luz ao fundo do túnel”. O político afirmou que “não há passagem para a esperança e nem saída para qualquer vida com futuro, apenas estagnação, retrocesso e injustiça”.

O deputado do BE, Francisco Louçã, acusou Passos Coelho de “esconder-se” durante o anúncio do aumento de impostos. “O primeiro-ministro comprometeu-se perante o país que seria o próprio a dar as más noticias. O senhor não tem palavra”, disparou o político em referência ao fato de ter sido o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, quem apresentou o novo pacote de austeridade, e não Pedro Passos Coelho.

Durante seu discurso na Assembleia da República, o primeiro-ministro rebateu as duras críticas da oposição e indicou a saída de Portugal do euro como outro caminho para controlar a crise. “A possibilidade seria o financiamento livre através do controle orçamental sobre uma nova moeda própria”, argumentou. No entanto, Passos Coelho alertou que sair da Zona do Euro “representaria a renúncia ao estatuto de economia desenvolvida”.

AI Noticia



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