Defesa destaca urgência de o País ter seu satélite
De tudo

Defesa destaca urgência de o País ter seu satélite



As denúncias de violação de telefonemas e transmissão de dados de empresas e cidadãos brasileiros serviram para reforçar a tese das Forças Armadas da necessidade de o Brasil dispor de seu próprio satélite de comunicação militar, em vez de continuar alugando a Banda X do satélite para a Embratel, cujo controlador é a mexicana Telmex, ao custo anual de R$ 14 milhões, como ocorre hoje.

Nas reuniões de governo dos últimos dias, o Ministério da Defesa tratou da preocupação dos militares e a necessidade de acelerar o investimento. A expectativa é a de que o episódio seja decisivo para que não ocorram novos atrasos na licitação para a construção do satélite, que está em andamento. E sejam garantidos os recursos para que o satélite fique pronto e entre em operação, em uma nova estimativa otimista, em abril de 2016.

Em 2009, quando foi mais uma vez prometida a construção do satélite geoestacionário brasileiro, a previsão era que sua entrada em operação ocorreria em 2014, ao custo de R$ 700 milhões, na época. Agora, a expectativa de gastos já ultrapassa a casa do R$ 1 bilhão.

Desde que surgiram as informações sobre a violação do sigilo de e-mails e telefonemas de autoridades brasileiras, ficou no ar a pergunta a respeito da segurança das correspondências de funcionários de alto escalão. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República informou ao Estado que costuma renovar os "tipos de criptografia usados para proteger as informações sensíveis do governo federal".

Para garantir o sigilo das comunicações feitas pelo governo, o GSI informou que dispõe do Centro de Tratamento de Incidentes de Rede (CTirGov), que pertence ao Departamento de Segurança e Informação.

Mas o Brasil depende de empresas estrangeiras para estabelecer canais de comunicação via satélite dentro do próprio território. Dos oito satélites utilizados pelo País para esse fim, nenhum é estatal. Para dar conta dessa demanda, o Brasil aluga os equipamentos ao custo anual de mais de R$ 100 milhões. O sistema em licitação é para o projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).

Para tal, foi criada a empresa Visiona Tecnologia Espacial SA, parceria entre a Telebrás e a Embraer. A conclusão da licitação deve ocorrer no fim do mês e espera-se que o contrato seja assinado no final de agosto. A estimativa de entrada em operação é de 32 meses após a assinatura do contrato, ou seja, abril de 20i6? se houver vontade política e não ocorrerem novos atrasos. O novo satélite triplicará a capacidade de utilização do sistema.

A preocupação de possuir um satélite próprio é antiga no País. O governo brasileiro também tenta, há anos, desenvolver um veículo lançador de satélites para ser usado na base de : Alcântara, mas até hoje não teve sucesso. Da mesma forma, os servidores-raiz da internet, por onde passa todo fluxo de informações via rede mundial, são controlados pelo Departamento de Comércio dos EUA. Até mesmo as redes de fibra ótica que conectam a maior parte dos países passam pelo território americano.

Em 2003, 0 Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, foi incendiado na explosão do foguete VLS. Passados dez anos, a infraestrutura da base ainda não está 100% recuperada.

Defesa Net



loading...

- Satélite De Comunicação E Defesa Brasileiro Será Lançado Em 2016
Brasília, 11/09/2014 – O Ministério da Defesa e a Telebrás assinaram nesta quinta-feira (11) contrato que autoriza o uso da banda X – voltada à comunicação militar – do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).Com...

- Para Ministério, Satélite Brasileiro Pode Ser Vulnerável
O coronel Edwin Pinheiro da Costa, chefe da seção de Telemática do Ministério da Defesa e responsável pelo Sistema de Comunicações Militares (Siscomis), reconheceu ontem a preocupação do governo com espionagem em relação ao projeto do satélite...

- Brasil Planeja Lançamento De Três Satélites Nos Próximos 13 Anos
Presidente da Telebras, Caio Bonilha Por Vitor Abdala Rio de Janeiro – O governo brasileiro pretende lançar, nos próximos 13 anos, três satélites geoestacionários para uso militar e de comunicação estratégica. O primeiro satélite, que já está...

- Satélite Geoestacionário Vai Ampliar Capacidade De Cobertura Das Comunicações Militares
O novo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas – SGDC, a ser lançado pelo Brasil, vai possibilitar o aumento da capacidade de cobertura das comunicações das Forças Armadas. O equipamento contará com a Banda X, composta...

- Cade Aprova Parceria Entre Embraer E Telebrás Para Construção De Satélite
Satélite geoestacionário será usado principalmente em telecomunicações; acordo cria a empresa Visiona, que será responsável pelo projeto O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (31) a parceria entre Embraer...



De tudo








.