Um comandante iraniano rejeitou apelo do Secretário de Estado dos EUA John Kerry, para as negociações de mísseis com Teerã, dizendo que Washington não está em posição de fazer comentários sobre as capacidades de mísseis da República Islâmica.
É fora do alcance de autoridades dos EUA falar sobre as necessidades de defesa do Irã, disse o brigadeiro-general Hossein Salami, segundo-em-comando da Revolução Islâmica Guards Corps (IRGC).
“Nossas capacidades de mísseis nunca será para negociações ou compromisso”, disse Salami.
Geral Hossein Salami, segundo-em-comando da Revolução Islâmica Guards Corps
Ele acrescentou que a indústria de mísseis do Irã apoia a nação de dignidade, sobrevivência e glória, enfatizando que a República Islâmica vai prosseguir impulsionando o poder de seus mísseis.
A reação de Salami veio depois que o secretário de Estado dos EUA sugeriu na quinta-feira que Washington estava aberto a um “novo acordo” com Teerã para disputas pacificamente resolver tais como seus recentes testes de mísseis balísticos.
Kerry disse que os EUA e seus parceiros estavam dizendo que estavam “preparados para trabalhar em um novo arranjo para encontrar uma solução pacífica para estas questões.”
O IRGC com sucesso testou dois mísseis balísticos em 9 de março, como parte de exercícios militares para avaliar suas capacidades. Os mísseis apelidado Qadr-H e Qadr-F foram disparados durante exercícios em grande escala, de codinome Eqtedar-e-Velayat.
Em 8 de março, o Irã disparou outro míssil balístico chamado Qiam de lançadores baseadas em silos em diferentes locais em todo o país.
Os EUA afirma que os testes de mísseis do Irã violam a resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU, que aprovou um acordo nuclear, conhecido como o Plano Conjunto Integrado de Acção (JCPOA), que foi alcançado entre o Irã eo grupo de países P5 + 1 – os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha – em 14 de Julho de 2015.
O Irã, no entanto, anunciou repetidamente que os lançamentos de mísseis não eram contra a resolução do Conselho de Segurança.
Líder da Revolução Islâmica Ayatollah Seyyed Ali Khamenei em 30 de Março disse que o Irã deve reforçar as suas capacidades de defesa em face de ameaças inimigas.
“Se o establishment islâmico procura tecnologia e negociações, mas não tem poder defensivo, ele terá a recuar em face de qualquer país pequeno que ameaça [ele]”, disse o líder.
Ayatollah Khamenei destacou, no entanto, que as habilidades de negociação do Irã também deve ser potenciado.
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