Fabricantes do caça sino-paquistanês admitem que ele possa receber motorização mais potente
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Fabricantes do caça sino-paquistanês admitem que ele possa receber motorização mais potente


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Motor WS-13 a bordo de um caça chinês J-10
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Por Roberto Lopes

Funcionários do Complexo Aeronáutico do Paquistão (PAC, na sigla em inglês), empresa parceira da China Aerospace Science and Industry Corporation (CASIC) na fabricação do caça leve JF-17 Thunder (FC-1 Xiaolong para os chineses), disseram ao site noticioso britânico IHS Jane’s que estão dispostos a examinar a conveniência de instalar uma motorização mais potente na aeronave.

A revelação foi feita pelos paquistaneses durante a mostra Defence Services Asia 2016 (DAS 2016), que teve lugar na Malaísia.

A ideia é que a conhecida turbina russa Klimov RD-93 (8.7 toneladas de empuxo) ceda lugar, para testes, ao propulsor chinês WS-13 Taishan, ou mesmo a outro equipamento russo: o Klimov RD-33MK (9.4 toneladas de empuxo).


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A inclusão da turbina chinesa nesse rol de opções não agradou a indústria aeronáutica da Rússia. Especialistas russos observam que o WS-13 não passa de um projeto em estágio ainda muito inicial, e que a sua estimativa de vida útil, no patamar das 2.000 horas, não pode ser sequer comparada à do RD-33, de 4.000 horas…

Negociações – Os experimentos na motorização do JF-17 têm o objetivo de ampliar as perspectivas de colocação do jato no mercado internacional.

O PAC anunciou, até agora, apenas uma venda firme do JF-17, supostamente para a Força Aérea de Myanmar (antiga Birmânia), mas essa operação nunca teve seu contrato divulgado.

Uma exportação para a Aviação Militar do Sri Lanka foi barrada, no último momento, pela interferência política da Índia, que ameaçou cancelar ajudas econômicas ao governo de Colombo e agora oferece ao país vizinho do Oceano Índico o seu próprio caça leve, Tejas.

A maior esperança dos paquistaneses, nesse momento, é o governo de Kuala Lampur, que também tem ofertas do Tejas indiano e de um equipamento muito mais sofisticado: o caça multifunção Gripen NG, da SAAB.

Outras negociações do PAC com os governos do Egito e da Arábia Saudita revelaram-se, por enquanto, infrutíferas; contatos anteriores mantidos com a Argentina e com a Nigéria foram abandonados.

Marketing – Especialistas ocidentais em marketing aeronáutico não se cansam de observar: a oferta feita pelo PAC, em 2013, do Thunder no mercado internacional, enfatizou a capacidade do jato de transportar cargas externas (armamentos e sensores sofisticados) mas cometeu ao menos dois equívocos graves.

O primeiro teria sido propor uma aeronave de combate sem a versão biplace, de instrução; e o segundo, a demora em definir o local exato da sonda de reabastecimento da aeronave (agora situada imediatamente atrás da necele do jato).

De seu lado, a Força Aérea Paquistanesa continua ampliando a incorporação de jatos Thunder em suas unidades aéreas. Os militares do Paquistão começaram a receber aeronaves da versão Block II do jato.
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Esquadrão de aeronaves JF-17 Block I (sem sonda de reabastecimento) da Força Aérea Paquistanesa e, abaixo, um protótipo da versão Block II para testes em uma base aérea paquistanesa
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E o PAC está anunciando uma série de “boas notícias” acerca do JF-17 que nada têm a ver com vendas da aeronave ao exterior.

Uma dessas boas notícias é a de que a versão biplace do Thunder iniciará os seus ensaios em vôo ainda no fim deste ano ou, no máximo, até o início do ano que vem.

Outra: a indústria aeronáutica paquistanesa desenvolveu para o JF-17 uma versão anti-navio do seu míssil hipersônico ar-terra CM-400.

Plano Brasil



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