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Moscou, 18 jun (Prensa Latina) O consórcio russo Gazprom poderia demandar a companhia homóloga ucraniana Naftogaz perante o Tribunal de Arbitragem de Estocolmo por um valor que chega a 18 bilhões de dólares, afirmou hoje o presidente do conselho de diretores, Alexéi Miller.
O novo diferendo está relacionada aos volumes de gás fornecidos pela Gazprom em 2012 e 2013, que foram contemplados no contrato e depois recusados pela Ucrânia, apesar das regras estritas nesse sentido, declarou Miller em entrevista ao canal Rossia 24.
Segundo o empresário, a companhia está na obrigação de pagar por esses envios realizados, como estipula o contrato, com os termos de "take or pay" (pegar ou pagar). Disse nesse sentido que esse problema poderia ser motivo de outra demanda contra a Naftogaz.
A Gazprom apresentou ontem uma queixa perante o Tribunal de Arbitragem de Estocolmo em resposta à negativa de Kiev a pagar uma dívida pela compra de gás na soma de 4,5 bilhões de dólares.
A gigante energética russa suspendeu também o fornecimento à Ucrânia e impôs um novo regime de pagamento antecipado para o país, o que significa que a Naftgogaz só receberá a partir de agora os volumes que sejam pagos com um mês de antecipação.
A Gazprom deixou claro que considerarão os novos pagamentos apenas depois que Kiev pagar as dívidas correspondentes aos meses de novembro e dezembro de 2013, e abril e maio de 2014.
Sobre a situação com o abastecimento para a Europa, Miller comentou que o transporte do gás russo através de território ucraniano anda normalmente. O fluxo diário é de 180 milhões de metros cúbicos, indicou.
Agregou que a companhia começou ontem um monitoramento permanente do estado do tráfico do combustível frente ao risco de um eventual desvio de gás por parte da Ucrânia.
A Rússia tem outras rotas alternativas para levar combustível para a Europa central e ocidental como o Fluxo do Norte, através do Báltico ou o ramal Yamal-Europa.
Pelo território ucraniano transita a metade do gás para o velho continente, daí o plano de Moscou de diversificar as rotas para os hidrocarbonetos.
No meio desse conflito gasoso, foi registrada ontem uma forte explosão no gaseoduto Urengoy- Pomary-Uzhgorod, na região ucraniana de Poltava, um das vias de maior potência para a Europa, mas o fluxo não foi afetado pois o transporte de combustível foi transferido a outra subestação.
Prensa Latina
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Gazprom apresentaria outra demanda contra empresa homóloga ucraniana
O novo diferendo está relacionada aos volumes de gás fornecidos pela Gazprom em 2012 e 2013, que foram contemplados no contrato e depois recusados pela Ucrânia, apesar das regras estritas nesse sentido, declarou Miller em entrevista ao canal Rossia 24.
Segundo o empresário, a companhia está na obrigação de pagar por esses envios realizados, como estipula o contrato, com os termos de "take or pay" (pegar ou pagar). Disse nesse sentido que esse problema poderia ser motivo de outra demanda contra a Naftogaz.
A Gazprom apresentou ontem uma queixa perante o Tribunal de Arbitragem de Estocolmo em resposta à negativa de Kiev a pagar uma dívida pela compra de gás na soma de 4,5 bilhões de dólares.
A gigante energética russa suspendeu também o fornecimento à Ucrânia e impôs um novo regime de pagamento antecipado para o país, o que significa que a Naftgogaz só receberá a partir de agora os volumes que sejam pagos com um mês de antecipação.
A Gazprom deixou claro que considerarão os novos pagamentos apenas depois que Kiev pagar as dívidas correspondentes aos meses de novembro e dezembro de 2013, e abril e maio de 2014.
Sobre a situação com o abastecimento para a Europa, Miller comentou que o transporte do gás russo através de território ucraniano anda normalmente. O fluxo diário é de 180 milhões de metros cúbicos, indicou.
Agregou que a companhia começou ontem um monitoramento permanente do estado do tráfico do combustível frente ao risco de um eventual desvio de gás por parte da Ucrânia.
A Rússia tem outras rotas alternativas para levar combustível para a Europa central e ocidental como o Fluxo do Norte, através do Báltico ou o ramal Yamal-Europa.
Pelo território ucraniano transita a metade do gás para o velho continente, daí o plano de Moscou de diversificar as rotas para os hidrocarbonetos.
No meio desse conflito gasoso, foi registrada ontem uma forte explosão no gaseoduto Urengoy- Pomary-Uzhgorod, na região ucraniana de Poltava, um das vias de maior potência para a Europa, mas o fluxo não foi afetado pois o transporte de combustível foi transferido a outra subestação.
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