De tudo
Nos últimos 15 anos, 17 caças Su-24 russos já se acidentaram
Analistas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) informam que, no início do mês passado, a Rússia “groundeou” (imobilizou no solo), mais uma vez, os seus caça-bombardeiros Sukhoi Su-24.
Os cerca de 300 jatos desse modelo que restam no inventário russo foram construídos entre o final dos anos de 1980 e a primeira metade da década de 1990. Nessa época eles constituíram a resposta de Moscou aos bombardeiros americanos F-111 e aos caça-bombardeiros Tornado.
Cada Su-24 pesava 43 toneladas, transportava uma tripulação de dois militares e possuía raio de ação consideravelmente curto – em torno dos 600 km –, mas sua capacidade de infligir danos era notável: oito toneladas de bombas e mísseis, controlados por meio de sensores no que podia ser considerado, à época, o estado-da-arte da aviônica de combate.
O sucesso foi tão grande que a produção só parou em 1993, depois que 1.400 aeronaves haviam sido fabricadas.
Mas isso tudo é o ufanismo que pertence à História da Aviação Militar.
Os tempos áureos: uma formação de Su-24 em meados da década de 1990
Desde o final dos anos de 2000 os russos vêm aposentando os seus Su-24, em consequência de seu desgaste e da obsolescência de seus equipamentos, para os quais – incrivelmente – faltam opções de atualização.
Nos últimos 15 anos a Rússia perdeu 17 jatos Su-24 em acidentes. Contudo, dezenas de outros precisaram ser desprogramados antes que também colocassem em risco a vida dos seus tripulantes.
Substituição – A Força Aérea da Rússia já deflagrou o processo de substituir os Su-24 pelos novos Su-34, de 45 toneladas, produzidos há somente sete anos, mas o procedimento, sabe-se agora, não assegura a manutenção da capacidade de ataque ao solo com a qualidade “cirúrgica” dos ataques efetuados pelo Su-24, por meio de bombas inteligentes e de mísseis ar-terra guiados desde a aeronave.
O Su-34 é mais uma variante do caça de superioridade aérea Su-27 do que um substituto para o caça-bombardeiro Su-24. Sua performance é muito semelhante à do caça americano F-15E, de 36 toneladas – a versão biplace do F-15C, de 31 toneladas.
O caça Su-34 está mais para aeronave de superioridade aérea do que para um caça-bombardeiro
Os russos já possuem 70 caças Su-34 plenamente operacionais, mas o ritmo de entrada em serviço desse modelo não é suficientemente rápido de forma a permitir a aposentadoria em massa dos Su-24. Além disso, por uma elementar medida de economia, o Ministério da Defesa russo não autorizou mais do que a aquisição de 90 caças Su-34.
Plano Brasil
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Imobilização no solo dos jatos Su-24 reduz capacidade russa de bombardeio de precisão
Nos últimos 15 anos, 17 caças Su-24 russos já se acidentaram
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Cada Su-24 pesava 43 toneladas, transportava uma tripulação de dois militares e possuía raio de ação consideravelmente curto – em torno dos 600 km –, mas sua capacidade de infligir danos era notável: oito toneladas de bombas e mísseis, controlados por meio de sensores no que podia ser considerado, à época, o estado-da-arte da aviônica de combate.
O sucesso foi tão grande que a produção só parou em 1993, depois que 1.400 aeronaves haviam sido fabricadas.
Mas isso tudo é o ufanismo que pertence à História da Aviação Militar.
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Desde o final dos anos de 2000 os russos vêm aposentando os seus Su-24, em consequência de seu desgaste e da obsolescência de seus equipamentos, para os quais – incrivelmente – faltam opções de atualização.
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