De tudo
Este é o “Taihu”, navio logístico do tipo 903A, de 23.000 toneladas, que interessa à Marinha do Brasil
A Marinha do Brasil aguarda que estaleiros da República Popular da China apresentem um conjunto de propostas que os habilitem ao fornecimento dos meios elencados por seu Programa de Obtenção de Meios de Superfície (PROSUPER): cinco escoltas de 6.000 toneladas, cinco navios-patrulha oceânicos no patamar das 1.800 toneladas e um navio de apoio logístico na faixa das 23.000 toneladas.
Os chefes navais brasileiros entendem que, devidamente amparadas pelo governo de Pequim – sócio de Brasília no grupo dos BRICs –, as ofertas chinesas poderão conter financiamentos a taxas vantajosas, um forte argumento para a contratação dos projetos da indústria naval oriental.
A proposta do estaleiro Jiangnan, da China, deve incluir o destroier pesado chinês classe Lanzhou (Tipo 052C), de 155,5 m de comprimento, 7.000 toneladas de deslocamento, 29 nós de velocidade máxima e três sistemas de mísseis – um antiaéreo e dois contra alvos na superfície ou em terra.
O estaleiro Wuchang ofertará seu patrulheiro tipo P-18N, navio derivado da corveta tipo 056 que já foi exportado para a Nigéria e oferecido aos argentinos.
Em sua versão dotada apenas de um canhão de 76 mm, dois canhões de 30 mm e duas metralhadoras pesadas, o barco pode sair por um valor abaixo dos 50 milhões de dólares (entre 45 e 48 milhões de dólares).
O NaPaOc “Centenary”, da Nigéria; os chineses ofereceram esse tipo de embarcação à Armada argentina, e devem fazer a mesma proposta à Marinha do Brasil
Petroleiro – A Marinha brasileira espera receber do estaleiro GSI (Guangzhou Shipyard International Company Limited) ou do HDZH (Hudong-Zhonghua Shipbuilding) o oferecimento do projeto de navio de apoio logístico Tipo 903A, de 23.000 toneladas, derivado da classe Qiandaohu (Tipo 903), de 20.500 toneladas.
O Taihu (889), primeiro navio do Tipo 903A – classificado pelos chineses como “petroleiro reabastecedor” –, foi entregue ao setor operativo da Frota do Sul da Marinha da China há só dois anos, mas já experimentou ação real.
A 10 de agosto de 2013 ele deixou uma base naval perto da cidade de Guangzhou, para unir-se à chamada 15ª Flotilha – uma força-tarefa de três modernas embarcações que Pequim disponibilizara para o patrulhamento anti-pirataria no Golfo de Aden.
Nessa ocasião o Taihu operou em apoio à fragata Tipo 054A Hengshui (572) e ao navio de desembarque-doca (LPD) Tipo 071 Jinggangshan (999).
Plano Brasil
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PROSUPER: MB espera da China oferta de super-petroleiro e do NaPaOc proposto aos argentinos
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Em sua versão dotada apenas de um canhão de 76 mm, dois canhões de 30 mm e duas metralhadoras pesadas, o barco pode sair por um valor abaixo dos 50 milhões de dólares (entre 45 e 48 milhões de dólares).
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A 10 de agosto de 2013 ele deixou uma base naval perto da cidade de Guangzhou, para unir-se à chamada 15ª Flotilha – uma força-tarefa de três modernas embarcações que Pequim disponibilizara para o patrulhamento anti-pirataria no Golfo de Aden.
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